Na última semana, a diretoria do Sport precisou lidar com mais um episódio lamentável fora de campo. Ao final do duelo contra o Fortaleza, pela 4ª rodada da Copa do Nordeste, a delegação do time rival foi atacada com bombas caseiras e pedras.
O episódio chamou a atenção do futebol brasileiro e trouxe à tona a pauta da violência no esporte. Com isso, a diretoria do clube rubro-negro decidiu agir nos bastidores e buscar os verdadeiros culpados pelo acontecido nos arredores da Arena Pernambuco.
Após a análise de uma série de documentos disponibilizados pela Justiça do estado do Recife, o Leão da Ilha identificou 34 torcedores que, em breve, podem ser notificados sobre uma penalização surpreendente.
Diretoria do Sport identifica 34 torcedores e toma medida judiciária após ataque ao ônibus do Fortaleza
Quarta-feira passada, 21 de fevereiro, a delegação do Fortaleza foi atacada quando deixava a Arena Pernambuco. Com uma bomba caseira e pedras arremessadas em direção ao ônibus da equipe, diversos atletas e integrantes da comissão técnica ficaram gravemente feridos.
Em meio a um episódio preocupante, a diretoria do Sport decidiu agir. Rodrigo Guedes, vice-presidente do departamento jurídico de futebol do clube, revelou que 34 associados do clube estão diretamente ligados em históricos de crimes em estádios e praças públicas.
Agora, o clube avança nos bastidores para excluir os sócios dos programas de fidelidade oferecdos para torcedores: “Foi constatado envolvimento desses associados em crimes cometidos em estádios e praças esportivas. Concomitantemente, oficializamos ao Conselho Deliberativo, pedindo a exclusão desse mesmo pessoal“.
Sport avança para excluir sócios com histórico de violência e cobra providências às autoridades no "caso Fortaleza".
Diretoria do clube identificou 34 sócios com histórico de crimes em estádios e praças públicas. Foi oficializado um pedido ao Conselho Deliberativo para que todos… pic.twitter.com/y7rs9E8KG7
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) February 26, 2024
Sport quer o fim das torcidas organizadas no Recife
Além disso, uma outra ‘briga' do clube é pela extinção das torcidas organizadas no estado do Recife. Rodrigo revelou que, nos bastidores, o Sport cobra do Ministério Público Estadual uma medida mais rígida para a extinção das organizações:
“Pedimos ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que seja dada efetividade a decisão judicial de extinção das torcidas organizadas no estado. Elas foram extintas, mas abrem outros CNPJs com o mesmo endereço, cores… A gente vê que é uma tentativa de burlar decisão judicial“, finalizou o vice-presidente do jurídico do Sport.