No final desta terça-feira (27), alguns torcedores do Santos demonstraram uma grande revolta com a notícia de que Robinho, condenado a 9 anos de prisão por estupro na Itália, esteve presente em um churrasco no CT Rei Pelé.
Condenado em última instância pelo Governo da Itália, o jogador não pode mais recorrer ao caso e, como não há uma lei de extradição entre o Brasil e o país europeu, ele vive em liberdade no litoral paulista.
Diante de uma situação que levantou polêmica entre os torcedores alvinegros, a diretoria do Peixe decidiu ‘abrir o jogo' e revelar o motivo pelo qual Robinho esteve presenta no centro de treinamentos do clube.
Santos emite nota sobre aparição de Robinho no centro de treinamentos
Após vazar a notícia de que Robinho, condenado a 9 anos de prisão por estupro na Itália, marcou presença no centro de treinamentos Rei Pelé, em Santos (SP), para uma confraternização interna, a diretoria do clube publicou uma nota explicando o acontecido.
Segundo o Peixe, Robinho esteve presente no CT para acompanhar o seu filho mais velho, Robson, em uma bateria de exames médicos. Em seguida, ele se encontrou com alguns jogadores do time profissional, que estavam participando de um churrasco no local:
“O Santos esclarece que o ex-jogador Robinho esteve nesta terça-feira (27) no CT Rei Pelé, para acompanhar o seu filho, Robson, atleta da categoria sub-17, em exame médico e apenas cumprimentou os participantes do churrasco realizado no local para o elenco, comissão técnica e diretoria. O clube deixa claro que não houve convite, muito menos a participação na confraternização.”
Condenado por estupro na Itália, Robinho participa de churrasco no CT Rei Pelé a convite do Santos.
O clube organizou o evento para comemorar a vitória por 2 a 1 sobre o São Bernardo no MorumBIS e convidou Robinho, que compareceu.
Dirigentes, comissão técnica, jogadores e… pic.twitter.com/izNQ7aeJaE
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) February 27, 2024
Robinho vai ser preso?
No começo de 2022, a última instância do poder judiciário da Itália condenou Robinho a nove anos de prisão por um episódio de violência sexual em grupo, na cidade de Milão, no ano de 2013.
Como não há uma lei de extradição Brasil-Itália e, durante o momento do julgamento final, Robinho estava em seu país natal, ele não foi preso. No entanto, o poder judiciário italiano busca um acordo com o Brasil para que o ex-jogador cumpra a pena.